quinta-feira, 23 de julho de 2009

5 - A primeira fábrica de cordas

Embora tenha sido o primeiro núcleo de colonização do Vale do Caí, até a década de 40 do século passado, Capela de Santana era uma localidade apenas rural, com pequena população. Não muito diferente do município do Caí, ao qual pertencia na época. Em todo o município haviam poucas indústrias e todas muito pequenas.

Na época a estrada de ferro passava por Capela, mas isto não chegou a propiciar um grande impacto no seu desenvolvimento. As atividades econômicas predominantes eram a agricultura e a criação de gado praticadas de forma um tanto arcaica, com baixa produtividade.

Estação Azevedo, que hoje é um bairro da cidade de Capela de Santana, ganhou este nome devido à estação - parada - da ferrovia. Ela ficava no local onde hoje se encontra a fábrica Dilly. Foi perto desta estação ferroviária que surgiu - já na décade de 1930 - uma fabrica de cordas de sisal chamada Cordoaria e Sisal Ltda. A empresa pertencia à família Feijó, de Porto Alegre, e chegou a dar emprego a 17 funcionários. O que, para aquela época, não era pouca coisa. No município de São Sebastião do Cai (que então ainda incluía Capela, Portão, São José do Hortêncio, Feliz e Nova Petrópolis) eram muito poucas as empresas com número maior de empregados.

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