A Arrozeira Brasileira foi a maior indústria do município de São Sebastião do Caí |
Graças ao espírito dinâmico de Hugo e Fernando Kessler, a empresa foi se organizando e desenvolvendo. Logo que assumiram a empresa começaram a demonstrar um dinamismo que causou admiração e surpresa entre a população da pacata vila de Capela de Santana. Sua primeira iniciativa foi construir dois pontilhões na estradinha que ligava a fábrica à estação da estrada de ferro. Mas foi só depois da Guerra, em 1947 que a fábrica começou a tomar maior impulso. O nome da empresa mudou para Arrozeira Brasileira SA e passou a ter como sócios membros das famílias Maroco e Previ (esta, da Argentina). Foram adquiridos equipamentos modernos, da Inglaterra. E técnicos foram chamados à Capela para fazer a instalação dos mesmos e a implantação de novos processos de produção. Um técnico japonês, vindo de São Paulo, orientou a instalação das novas máquinas e a adoção de novas técnicas.
Uma usina geradora de energia elétrica foi implantada pela própria empresa, usando lenha para movimentar uma caldeira que acionava as turbinas geradoras da energia. Matos de eucalipto foram plantados para fornecer a lenha. Foram adquiridas áreas de terra para a implantação de mais de 200 hectares de plantações de sisal. Uma olaria foi construída para fornecer os tijolos necessários para a construção dos prédios. Os três principais tinha 4.200 metros quadrados cada um.
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