segunda-feira, 9 de novembro de 2009

10 - Graxeira explodida e terno de reis





O açougue cuja graxeira explodiu no início da década 
de 1960 ficava em frente à figueira que proporcionava 
sombra ao então armazém Klein e Vieira
Na primeira postagem deste blog narramos as impressões guardadas da explosão de uma graxeira num antigo açougue de Estação Azevedo.
Conforme nos informa a leitora Maria Tereza, o Matadouro e Açougue a que o texto se refere ficava situado na atual Rua João Coitinho, onde atualmente existe uma Clinica de Fisioterapia. É de propriedade de seu pai Carlos Flores de Oliveira. Na época do acidente (há aproximadamente 50 anos) estava alugado para Joaquim Flores de Oliveira, seu tio.
A graxeira ainda existe - informa Maria Tereza. E está certa em dizer que ela faz parte da história de Capela de Santana.
GRUPO DE TERNO DE REIS
A mesma Maria Tereza colabora com nosso blog capelense com esta mensagem que foi enviada por José Lori da Silva.
Nos anos 50, uma turma de amigos se reuniu em um galpão crioulo para a formação de um grupo de terno.
Tinham como mestre José Lori da Silva, com seu companheiro Antônio de Paula e contra-mestre Milton Garcia Coitinho, também violeiro do grupo,com o companheiro Ademar Sthroer. E, ainda, Valter Filippsen como gaiteiro.
O grupo chegava nas casas cantando. Então os moradores acendiam as luzes e convidavam os músicos para entrarem.
Os versos eram improvisados pelo mestre do terno.
Cantaram por muitos Natais, Anos Novo e Dia de Reis, sendo muito bem recebidos por onde passavam.
O grupo de terno era sinônimo de felicidade, pois deixava alegria por onde ia. Mas foi encerrado porque alguns companheiros partiram.
Ficou a saudade daqueles tempos maravilhosos.

Um comentário:

  1. Ao ver esta foto, voltei ao passado e, revivi a inocente alegria da minha infância! Aí na frente do armazém do Dilon, onde tinha a parada do ônibus (do Ze Libano) que ía lá pro Caí (para ir ao IAPETEC e ao Dr. Cassel, por exemplo!),tinha o açougue/matadouro onde muitas vezes empuleirado no curral que havia ao lado, chorava, com pena daqueles bovinos em seus últimos momentos de vida. Aliás, foi neste local tbm, que perdi (assassinado a faca) pela primeira vez um amigo. Tratava-se do jovem soldado Dirceu, filho do Seu Augusto e da Dona Izolina, proprietários do Bar Operário, que ficava ao lado da casa dos meus queridos avos Sr. Generoso (Seu Mimoso) e Dona Constância! Naquele tempo (anos 60), acordava-me com o apito da Arrozeira, onde trabalhava meu tio Pedrão (Pedro Lopes) e com o apito do trem maria-fumaca e o pessoal da fábrica que passava em frente ao nosso portão. Domingos era só alegria, vinham onibus de vários pontos do estado para os eventos futebolísticos la no campo da Arrozeira. A casa onde nasci ficava á 500 mtrs. do campo, perto da casa do Seu Germano, na entrada dos domínios da Arrozeira, ao lado da escola (mais tarde, ao lado, construiu-se o Arrozeirao, foi lá a festa de casamento de minha prima Deocelia Lopes com o querido e saudoso amigo Carlos Airton Flores!). Muitos dias de verão, passados na "piscina" ao lado do campo da Arrozeira, pois o arroio que ficava nos fundos da casa dos meus avós, e da minha casa tbm., tinha mau cheiro e dejetos do matadouro!! Lembro que no início dos anos 70, íamos banhar-nos no "Posto", a bordo do lindo Ford Corcel Azul do Baiano (Eu, Paulinho e Batista!!) e o Dilon tinha uma kombi!! Saudades!! Parece que foi ontem!!!

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